2º Encontro: As capacidades lingüísticas da alfabetização.

“NO JARDIM


DA VIDA,

ALÉM DAS PEDRAS

E ESPINHOS

EXISTEM TAMBÉM

AS FLORES.”



2º ENCONTRO

TUTORA: JANETE

24/08/2011
 ALFABETIZAÇÃO e LINGUAGEM
Tutora: Janete Ferreira
“Possuir um comportamento letrado significa saber comparar, 
confrontar, ampliar, reduzir e rever”               
                                                                           Beatriz Cardoso
2º ENCONTRO     24/08/2011
Leitura-fruição: O ponto ( Peter H.Reynolds)
Pauta
1-    Retomada do encontro anterior; (Letramento, codificação e decodificação);
Apresentação do “Diário de bordo”.
2-    Introdução à Unidade l e II – Fascículo 1- As capacidades lingüísticas da alfabetização.
3-    Trabalhando com os eixos: 1- Compreensão e valorização da cultura escrita;
                                                  2- Apropriação do sistema de escrita;
                                                  3- Leitura
                                                  4- Produção de textos escritos;
                                                  5- Desenvolvimento da oralidade.
      4. Tarefa individual:
Essas capacidades estão sendo contempladas em seu planejamento semanal? Seus alunos estão tendo a oportunidade de compreenderem e valorizarem a cultura escrita?
Se afirmativo, justifique tecendo comentários e exemplificando.
Se negativo, apresente o motivo e a opinião em passar a contemplar esse eixo em seu trabalho como alfabetizadora.


                                               ALFABETIZAÇÃO e LINGUAGEM
                    As capacidades Linguísticas da Alfabetização
FALAR           Ouvir
Domínio da compreensão e produção de textos orais
Ler         Escrever
Domínio dos campos de leitura e produção de textos escritos.
Situações diversas na escola
Capacidades linguísticas e comunicativas que devem ser ensinadas sistematicamente nos primeiros anos do ensino fundamental
Eixos :Compreensão e valorização da cultura escrita
Apropriação do sistema de escrita
Leitura, produção escrita, desenvolvimento  da oralidade.
Capacidades = conhecimentos, habilidades, atitudes não são lineares, mas simultâneas.
A organização deve ocorrer segundo o ponto de vista do professor, tendo em vista a efetiva situação de aprendizagem de seus alunos.
Foco-Pré                       
1º ano
2º ano
Introduzir
Trabalhar sistematicamente
consolidar
Retomar
Trabalhar
continuar
Obs: 1- Letra cursiva não se usa no Pré .                          
2- É preciso saber usar os objetos de escrita presentes na cultura escolar.
3- utilizar dramatização de situações em sala de aula.
4-     Atividades em grupo envolvendo a escrita, formação de parágrafo e utilização de linhas.
5-     Atividades de pintura que envolva contorno, direção limites e tonalidades.


ALFABETIZAÇÃO e LINGUAGEM
LER E ESCREVER NA ESCOLA 
DÉLIA LERNER
      Ler e escrever... Palavras familiares para todos os educadores, palavras que marcaram e continuam marcando uma função essencial – talvez a única função- da escolaridade obrigatória. Redefinir o sentido dessa função e explicar, portanto, o significado que se pode atribuir hoje a esses termos tão arraigados na instituição escolar – é uma tarefa incontestável.
      Ensinar a ler e escrever é um desafio que transcende amplamente a alfabetização em sentido restrito. O desafio que a escola enfrenta hoje é o de incorporar todos os alunos à cultura da escrita, é o de conseguir que todos seus ex-alunos cheguem a ser membros plenos da comunidade de leitores e escritores.
      Participar na cultura escrita supõe apropriar-se de uma tradição de leitura e escrita, supõe assumir uma herança cultural que envolve o exercício de diversas operações com os textos e a colocação em ação de conhecimentos sobre as relações entre textos; entre eles e seus atores; entre os próprios autores, os textos e seu contexto...
      Agora, para concretizar o propósito de formar todos os alunos como participantes da cultura escrita, é necessário reconceitualizar o objeto de ensino e construí-lo tomando como referência fundamental as práticas sociais de leitura e escrita. Pôr em cena uma versão escolar dessas práticas, que mantenha certa fidelidade à versão social (não-escolar), requer que a escola funcione como uma micro-comunidade de leitores e escritores.
      O necessário é fazer da escola uma comunidade de leitores que recorram aos textos buscando respostas para os problemas que necessitam resolver, tratando de encontrar informações para compreender melhor algum aspecto do mundo que é objeto de suas preocupações, buscando argumentos para defender uma posição com a qual estão comprometidos, ou para rebater outras, que consideram perigosa ou injusta, desejando conhecer outros modos de vida, identificar-se com outros autores e personagens ou se diferenciar deles, viver outras aventuras, inteirar-se de outras histórias, descobrir outras formas de utilizar a linguagem para criar novos sentidos... o necessário é fazer da escola uma comunidade de escritores que produzem seus próprios textos para mostrar suas ideias, para informar sobre fatos que os destinatários necessitam ou devem conhecer, para incitar seus leitores a empreender ações que consideram valiosas, para convencê-los da vaidade dos pontos de vista ou das propostas que tentam promover, para protestar ou reclamar, para compartilhar com os demais uma bela frase ou um bom escrito, para intrigar ou fazer rir... o necessário é fazer da escola um âmbito onde a leitura e escrita sejam práticas vivas e vitais, onde ler e escrever sejam instrumentos poderosos que permitem repensar o mundo e reorganizar o próprio pensamento, onde interpretar e produzir textos seja direitos que é legítimo exercer e responsabilidades que é necessário assumir.
      O necessário é, em suma, preservar o sentido do objeto de ensino para o sujeito da aprendizagem, o necessário é preservar na escola o sentido que a leitura e a escrita têm como práticas sociais, para conseguir que os alunos se apropriem delas possibilitando que se incorporem à comunidade de leitores e escritores, a fim de que consigam ser cidadãos da cultura escrita.

LERNER, D. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: ARTMED, 2002.


Leninha fazendo a atividade de leitura...
Angela...toda animada!!!
Denise.. A simpática!!!

                                                 


2ª aula – Pró-Letramento- Língua Portuguesa
Registrado por Silvia Helena Tozzi
        No dia 24 de agosto de 2011, às 18 horas, na EM “Profª Augusta Novaes Coronado”, ocorreu a 2ª aula do Programa de Formação Continuada das Séries Iniciais do Ensino Fundamental. Estavam presentes as alunas cursistas e a tutora Janete de Cássia Ferreira.
        E com as alunas do Pró- Letramento de Matemática, fomos para a Sala de Informática, onde, retornando à aula anterior, assistimos slides do livro “ O Ponto” de Peter H. Reynolds( gostei muito do livro, que mostrou como a professora, respeitando os saberes da aluna, e com um gesto tão simples, valorizou o que ela sabia fazer, elevando sua auto-estima). 
        Voltamos para a sala de aula, onde a tutora Janete, entregando-nos pastas pretas, explicou como iríamos montar o nosso portfólio,  corrigiu as questões anteriores, esclareceu algumas dúvidas das cursistas e nos apresentou o “Diário de bordo”, lendo seu próprio registro da aula inaugural e eu, Silvia Helena Tozzi, fiquei responsável pelo registro da aula.
        Passamos a pauta do dia, quando a tutora  Janete retoma os temas da aula anterior “Letramento, codificação e decodificação”, conceitos fundamentais, que subsidiam o projeto  do Pró-Letramento, e nos faz entender que durante todo o curso estaremos focadas nesses conceitos.
        Começamos a leitura compartilhada da unidade I “Pressupostos da aprendizagem e do ensino da alfabetização”: conforme a leitura se desenvolvia, parávamos para discutir algumas dúvidas surgidas.
        Paramos para um rápido café.
        Após detalhamentos de como fazer a atividade da unidade II “ A capacidades lingüísticas da alfabetização”, formamos duplas para o trabalho com os eixos necessários à aquisição da língua escrita, que ficou assim dividido: Eixo 1- Compreensão e valorização da cultura, por Silvia, Juliana e Camila; Eixo 2- Apropriação do sistema de escrita, por Renata e Mirian; Eixo 3- Leitura; por Rosana e Rosangela; Eixo 4- Produção de textos escritos, por Ana Cláudia e Angela e Eixo 5- Desenvolvimento da oralidade, por Denise e Lúcia Helena.
          Recebemos uma síntese sobre “As capacidades Linguísticas da Alfabetização”, que foca o que e como deve ser os procedimentos de ensino nos primeiros anos do ensino fundamental.
        A tutora passa as instruções sobre a tarefa individual e  depois de mais algumas explicações, a aula é encerrada.
        Boa noite a todas e um ótimo fim de semana.