16º e 17º Encontos


Alfabetização e Linguagem

“Só é útil o conhecimento que nos faz melhores”
                                                              Sócrates

Pauta - 16º Encontro 01 / 12 / 11

TUTORA: JANETE FERREIRA


                 Música: ASA BRANCA (Luís Gonzaga e H. Teixeira)

PAUTA:
    1- Leitura do diário de bordo para retomada do encontro anterior.

    2- Estudo do fascículo 7: Modos de falar, modos de escrever.
        Discutem-se neste fascículo modos de falar e modos de escrever, bem como a integração entre essas duas práticas e as suas relações com a aprendizagem da escrita. Analisa-se o trabalho de uma professora de escola pública do Distrito Federal, em atividades de leitura e produção de textos que levam em consideração a competência comunicativa dos alunos.
Objetivos do fascículo:

1. Refletir sobre as características do texto oral espontâneo de alunos de primeira série e do texto escrito elaborado coletivamente em sala de aula;
2. Trabalhar com regras variáveis frequentes nas nossas comunidades de fala, que vão aparecer na produção oral das crianças;
3. Refletir sobre a integração dos saberes da oralidade na produção escrita dos alunos;
4. Refletir sobre convenções da língua escrita;
5. Refletir sobre atividades de leitura e interpretação em sala de aula.




Unidade I – A construção do texto coletivo em sala de aula.

·       A importância do texto coletivo em sala de aula.

·        Leitura do relato página 08-12.

·       Reflexão sobre sua prática pedagógica á respeito da construção de textos coletivos;



MÚSICA: ASA BRANCA ( LUÍZ GONZAGA)



Quando "oiei" a terra ardendo
Qual a fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação

Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação

Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de "prantação"
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão

Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão

Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração





"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração

Hoje longe, muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão

Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão

Quando o verde dos teus "óio"
Se "espaiar" na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração

Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração









Alfabetização e Linguagem

“ A maioria das pessoas não planeja fracassar, fracassa pór não planejar”
( Jhon L. Beckley) 

17º Encontro 07 / 12 / 11

TUTORA: JANETE FERREIRA

     Leitura-fruiçaõ: Uma lição de vida

PAUTA:

1- Leitura do diário de bordo para retomada do encontro anterior.


Unidade II : A monitoração na fala e na escrita


·        Leitura do relato pág. 14-16.

·       Atividades de reflexão:  3 e 4



·      Atividade presencial com as cursistas:
Texto: A mágoa do Chico Bento


            TAREFA Nº 12

·       Realização da atividade 1( Fascículo 7)  A monitoração da fala (pág. 13).

DIÁRIO  DE BORDO

16º Encontro – Pró – Letramento

Registrado pela cursista Angela Almeida Luiz

          

O décimo sexto encontro do Programa de Formação Continuada das Séries Iniciais do Ensino Fundamental ocorreu no dia 01 de dezembro de 2011, às 18:00 horas na EM “Profª Augusta Novaes Coronado”,com a presença da Tutora Janete de Cássia Ferreira e das Professoras cursistas.
A tutora iniciou os trabalhos com o fascículo 7, Modos de falar/modos de escrever, falando sobre as variações linguísticas, citando exemplos, lendo textos, e explicando que cada região tem seu modo de falar, e que não há fala errada e sim inadequada para o contexto em que ela se encontra.
Dando continuidade, ouvimos  a música: Asa Branca de Luís Gonzaga, analisamos a música cujos conceitos geraram uma discussão proveitosa acerca do tema, validando também as habilidades da fala e da escrita.
Após as discussões sobre o tema que foram muito ricas, pois nós cursistas apresentamos vários exemplos de falas dos alunos e citamos nossas próprias diferenças. Por exemplo: temos  uma amiga cursista que puxa muito o fonema /r/ e que quando criança ela era motivo de piada. Segundo seu relato, ela teve que se policiar principalmente quando iniciou sua profissão. Outra questão e que inclusive foi muito polêmica, é de professores vindos de outros estados, como o nordeste, por exemplo, uma população muito grande que está migrando para nosso município. Elas têm visto muitos professores com sotaque muito grande e que não acham legal, pois implica no processo de alfabetização dos alunos.
Logo em seguida assistimos o vídeo do personagem Chico Bento. Nesta história mostrou a simplicidade do garoto ao passear na cidade grande e de como a questão cultural muda muito. Com isso discutiu-se a importância de não haver preconceito com crianças como o Chico. Que se deve haver o cuidado possibilitando ao aluno o domínio da escrita de sua língua materna e o conhecimento da variedade padrão de fala.
Fizemos uma reflexão sobre as normas e convenções da língua escrita à partir dos conceitos da Unidade I, A construção do texto coletivo em sala de aula. As páginas do fascículo foram divididas pelos grupos que fizeram um esquema em cartazes, abordando o assunto. Encerramos o encontro com a apresentação dos 3 grupos.
Foi uma aula muito interessante, com o objetivo de favorecer à nós  cursistas um conhecimento mais efetivo sobre as formas de falar dos nossos alunos, o que tem profundas relações com o meio cultural em que eles vivem.




DIÁRIO  DE BORDO

17º Encontro – Pró – Letramento


Registrado pela tutora Janete de Cássia Ferreira


       No 17º Encontro, continuamos trabalhando o fascículo 7. Comecei lendo o texto        “ Uma lição de vida, Autor desconhecido, que traz uma mensagem, que devemos tentar fazer os outros felizes, mesmo com os nossos próprios problemas, e que o dia de hoje é uma dádiva, por isso, é que o chamam de presente.”
     A unidade II:  A monitoração na fala e na escrita, lemos o relato da pág. 14 á 16 e fizemos as atividades de reflexão 3 e 4 do fascículo.
      Sabemos bem que nossos alunos, quando chegam á escola , já são capazes de falar com muita competência o português, que é a língua materna  da grande maioria dos brasileiros.
      Não precisamos nos preocupar em ensiná-los a se comunicar usando a língua  Portuguesa  em tarefas comunicativas  mais simples,  do dia -a -dia, que já fazem parte de sua competência comunicativa. Todos nos começamos a dominar essas tarefas comunicativas desde nossos primeiros meses de vida. A medida  que a criança cresce, vai ampliando essas habilidades.
       No entanto, é nossa tarefa como professoras, ajudar os alunos a refletir sobre sua língua materna. Essa reflexão torna mais fácil para eles desenvolver sua competência e ampliar o número e a natureza das tarefas comunicativas que já são capazes de realizar, primeiramente na língua oral, e depois, também, por meio da língua escrita.
       A reflexão sobre a língua que usam torna-se especialmente crucial quando nossos alunos começam a conviver coma modalidade escrita, da língua.
Nós professores alfabetizadores,  temos que saber fazer a distinção entre problemas na escrita e na leitura  que decorrem da interferência, de regras fonológicas variáveis e outros que se explicam simplesmente  pela falta de familiaridade  do alfabetizando com as convenções da língua escrita.
       Para finalizar o 17º encontro lemos o texto Bagno, um banho, retirado do Livro A norma oculta de Marcos Bagno  e  fizemos uma atividade com o Texto: A Mágoa do Chico Bento.





PRÓ LETRAMENTO



                                    ALFABETIZAÇÃO E LINGUAGEM

Tendo em vista que a LEITURA é condição essencial para que se possa compreender o mundo, os outros, as próprias experiências e a necessidade de inserir-se no mundo da escrita, torna-se imperativo que o aluno desenvolva habilidades linguísticas para que possa ir além da simples decodificação de palavras. É preciso levá-lo a captar por que o escritor está dizendo o que o texto está dizendo, ou seja, ler as entrelinhas. Pode-se fazer mais: proporcionar ao aluno experiências de leitura que o levem não só a assimilar o que o texto diz, mas também como e para quem diz (Kato, 1990).
Apresentação

É com muito prazer que apresentamos a vocês o material a seguir, que os(as) acompanhará ao longo do Curso de Formação: um conjunto de sete fascículos e quatro fitas de vídeo, além de um fascículo para os Professores Orientadores. Veja a seguir uma síntese dos temas desenvolvidos em cada fascículo:

Fascículo 1. Capacidades Linguísticas: Alfabetização e Letramento: Neste fascículo, apresentam-se vários conceitos fundamentais, que subsidiam o projeto do Pró- Letramento e que serão retomados nos fascículos seguintes, tais como: Alfabetização, Letramento e Ensino de Língua. Também se apresentam as principais capacidades a serem desenvolvidas pelos alunos nos anos iniciais da escolarização.

Fascículo 2. Alfabetização e Letramento: Questões sobre avaliação: Neste fascículo discute-se a questão da avaliação, através de estratégias de avaliação formativa e continuada. No ANEXO, apresentam-se sugestões de atividades a serem desenvolvidas em sala de aula, a fim de se atingirem algumas das capacidades elencadas no fascículo 1.

Fascículo 3. A Organização do Tempo Pedagógico e o Planejamento do Ensino: Analisam-se situações de ensino e aprendizagem a partir do ponto de vista da organização do tempo escolar e do planejamento das atividades por parte do docente, através de relatos de experiências. Dá-se especial atenção às práticas de leitura e escrita na rotina escolar, recuperando e desenvolvendo a noção de letramento apresentada no fascículo anterior.

Fascículo 4. Organização e Uso da Biblioteca Escolar e das Salas de Leitura: Discute-se a importância da Biblioteca Escolar ou da Sala de Leitura, sua organização e possibilidades de uso. Analisam-se diferentes modalidades de leitura, a diversidade de suportes de textos e a fundamental mediação do(a) professor(a) ao longo do processo de letramento. Por fim, discute-se a relevância do Dicionário como aliado no dia-a-dia da sala de aula.

Fascículo 5. O Lúdico na Sala de Aula: Projetos e Jogos: Neste fascículo, veremos alguns exemplos de jogos e brincadeiras realizados por professoras de escolas públicas do Estado de Pernambuco. Em todos eles, os alunos colocam em prática habilidades diretamente relacionadas à Língua Portuguesa: na produção de um almanaque, em atividades lúdicas de leitura e escrita, de canto e expressão oral e de compreensão do sistema de escrita alfabética.

Fascículo 6. O Livro Didático em Sala de Aula: Algumas Reflexões: Apresenta questões relacionadas ao uso do livro didático de Alfabetização e de Língua Portuguesa em sala de aula. Discute o processo de modificação dos livros didáticos a partir da institucionalização do PNLD; o processo de escolha e as características dos novos livros didáticos; e o uso que os(as) professores(as) fazem do livro didático em suas práticas de ensino.

Fascículo 7. Modos de Falar / Modos de Escrever: Discutem-se neste fascículo modos de falar e modos de escrever, bem como a integração entre essas duas práticas e as suas relações com a aprendizagem da escrita. Analisa-se o trabalho de uma professora de escola pública do Distrito Federal, em atividades de leitura e produção de textos que levam em consideração a competência comunicativa dos alunos.

Fascículo do Tutor. Formação de Professores: Fundamentos para o Trabalho de Tutoria: Contém instruções e informações importantes para o professor orientador de estudos. Discute sobretudo questões relativas à educação de adultos, à educação a distância e à formação de grupos de estudos, a fim de contribuir para a preparação e a organização do orientador de estudos em relação ao trabalho a ser desenvolvido junto aos professores cursistas.

Fascículo Complementar: Este fascículo trata de questões relacionadas ao processo de ensino e aprendizagem da língua escrita, nas séries ou ciclos iniciais do Ensino Fundamental, a partir de relatos sobre ação pedagógica desenvolvida com o tema História de Vida. Retoma e aprofunda também questões a respeito da leitura e da produção textual na formação linguística do aluno e na sua constituição como sujeito-leitor e produtor de textos.
Este material foi elaborado com toda a dedicação que as ações na área da Educação merecem. Procuramos estabelecer um diálogo efetivo entre questões cruciais para o ensino de Língua Portuguesa e as condições de trabalho do professor brasileiro. Esperamos ter contemplado um pouco da diversidade de formação e da realidade das escolas do nosso país.