1º Encontro:Apresentação do “Programa Pró- Letramento: Alfabetização e Linguagem”.

 
     17/08/2011          

ALFABETIZAÇÃo e linguagem    

  
O Caminho

                                 
"A vida é feita de Caminhos...
Caminhos que levam, caminhos que trazem sonhos, alegrias, tristezas, amores e  esperanças.
De qualquer forma nada vai ou vem sem caminho.
O Caminho é parte integrante de nossas vidas.
Antes mesmo da concepção, já buscávamos caminhos.
Alguns fazem bom proveito do caminho, outros se perdem pelo caminho.
Uns tiveram tudo para caminhas...
Outros muita dificuldade para chegar.
Um dia deixaremos de ser parte do caminho e chegaremos a um ponto final.
Certamente fomos feitos para abrir caminhos, romper barreiras, ultrapassar limites e vencer!”
Que tenhamos um ótimo curso pela frente...

                                                                                 Tutora: Janete Ferreira
                                                                                                            
    RELATÓRIO: AULA INAUGURAL
       EU, Janete de Cássia Ferreira, sou tutora responsável pelo Programa de Formação       Continuada  “Pró –Letramento”, no município de Ibirarema.
       A aula inaugural aconteceu no dia 17/08/2011, estavam  presentes as professoras cursistas e o Supervisor de Ensino Alceu Sérgio Pereira .
        O curso é composto por 11 professoras que irão fazer o Pró-Letramento na expectativa de avançarem em seus conhecimentos melhorando suas práticas pedagógicas.
        No primeiro momento do encontro, passei um slide com o tema “Superação” e a música de “Almir Sater”, Seguindo em frente, cantada por Paula Fernandes. Logo após, o Supervisor de Ensino fez o uso da palavra, dando ênfase na questão de que a formação continuada é muito importante  e que todo professor comprometido já incorporou essa ideia, e desejou boa sorte a todas.
         Foi exposto o que é o Pró-Letramento, o que contém nos fascículos, o que o programa propõe e como funcionará a questão das aulas e das atividades.
         Registramos os combinados como: faltas, trabalhos entregues mesmo com a falta do professor, o encontro será semanal, tendo início ás 18:00hs e término ás 22:00hs e que o certificado será fornecido pela Unesp.
         Convém ressaltar que a opção que fiz para desenvolver o trabalho foi por capacidades: Compreender e Valorizar a Cultura escrita, Aquisição do Sistema, Alfabético de Escrita, Leitura, Produção de Texto e Oralidade.
         No segundo momento, fizemos a Leitura fruição: O homem Nú, de Fernando Sabino e lemos o texto “Porque surgiu a Palavra  Letramento”  de  Magna Becker Soares  e falamos um pouco sobre Alfabetização e Letramento.
          Chegando ao final do 1º encontro, entreguei uma maçã do amor para cada cursista, para promover um maior conhecimento de respeito e amizade, criando assim um ambiente acolhedor, pois estaremos juntas até março de 2012, com o propósito de enriquecer nossos conhecimentos em benefício da Educação brasileira.     

Nós, equipe do PRÓ- LETRAMENTO, gostaríamos de proporcionar um espaço de    aprendizagem e de trocas de experiências, sempre pautadas no respeito mútuo e no companheirismo. “Isto porque a partir de hoje, somos novos amigos buscando desvendar as alegrias e os desafios deste novo caminho”.      
                                                                                 Janete                                                                      17/08/2011

Pauta:  1º encontro
Tutora: Janete Ferreira
Parte 1:
  •   Apresentação do “Programa Pró- Letramento: Alfabetização e Linguagem”.
  •   Apresentação da Mensagem: O Caminho
  •   Sensibilização: Vídeo: Seguindo em Frente ( Paula Fernandes)
Parte 2:
  •   Leitura- fruição: O Homem nu   “Fernando Sabino”
  •   Entrega dos livros para os professores- cursistas;
  •   Atividade individual
  •   Esclarecimento sobre:

   Tarefas:
  • Atividades de reflexão;
  • Atividades de Aplicação;
  • Relato de memórias pessoais;
  Relatório da aula:
  • Leitura do texto: Por que surgiu a palavra Letramento? ( Magda B. Soares)
  • Tarefa 01: Relatório de reflexão sobre sua prática pedagógica;
   Combinados:
  • Não esquecer material;
  • Pontualidade e assiduidade,
  • Respeitar o momento da leitura-fruição;
  • Você é livre para perguntar;
  • Não ter conversa paralela;

  • Não deixar de fazer as tarefas;
Carga horária:
  • Carga horária do curso: 120 horas
a)      Atividades presenciais: 84 horas
b)      Atividades de Aplicação e Tarefas: 36 horas

  • Os encontros semanais serão de:
a)      04horas – aulas presenciais
b)      Total: 21 encontros
c)      Faltas: 02 encontros

  • Cronograma dos encontros semanais ( sujeito à alterações):
Horário das aulas: 19:00h às 22:00h, toda quarta-feira;
AGOSTO
SETEMBRO
OUTUBRO
NOVEMBRO
DEZEMBRO
FEVEREIRO
17/08
14/09
05/10
03/11
07/12
01/02
24/08
21/09
13/10
09/11
14/12
08/02
31/08
28/09
19/10
16/11

15/02


26/10
23/11

22/02





29/02

FASCÍCULO   1
16 HORAS
4 ENCONTROS
FASCÍCULO   2
12 HORAS
3 ENCONTROS
FASCÍCULO   3
8 HORAS
2 ENCONTROS
FASCÍCULO   4
8 HORAS
2 ENCONTROS
FASCÍCULO   5
8 HORAS
2 ENCONTROS
FASCÍCULO   6
8 HORAS
2 ENCONTROS
FASCÍCULO  7
16 HORAS
4 ENCONTROS
FASCÍCULO  8
8 HORAS
2 ENCONTROS

Equipe envolvida no processo de formação continuada.
  • Orientador;
  • Coordenador geral;
  • Tutor;
  • Professor cursista;
A formação deve não só ser compreendida como um componente inerente à profissionalização dos professores, mas assumida como tal.
A formação de professores deve estar voltada para a atividade reflexiva e investigativa que conjugue, de modo articulado e equilibrado, formação profissional e saber pedagógico, incorporando aspectos da diversidade e das inovações pedagógicas e tecnológicas e se comprometendo socialmente e com o sucesso dos alunos.
A prática deve passar de mero campo de aplicação de teorias para campo de produção do conhecimento, na medida em que o exercício profissional envolve novas aprendizagens que vão além da simples aplicação do que foi estudado e os saberes construídos no fazer passam a ser objeto de valorização sistemática.
A formação continuada não pode ser reduzida a cursos de atualização ou a treinamentos para introdução de inovações, nem deve ser entendida como ação compensatória a fragilidades identificadas na formação inicial. Se a formação continuada comporta cursos, palestras, seminários, atualização de conhecimentos e técnicas, ela não se restringe a isso, mas exige reflexão crítica sobre as práticas e compromisso com o processo histórico de produção e disseminação do conhecimento.
No processo de formação continuada há que se cuidar para que os saberes não sejam apresentados ao professor como uma realidade exterior à sua própria prática. A formação continuada deve considerar o professor como sujeito da ação pedagógica, valorizando suas experiências pessoais, o conhecimento teórico e os saberes da prática. É preciso levar os professores em formação a vivenciarem trocas frequentes com seus pares, com pesquisadores e professores de outras instituições, criando uma rede de interlocução e troca de experiências. Deve-se permitir que o professor se torne um investigador capaz de rever sua prática, atribuir-lhe novos significados e compreender e enfrentar as dificuldades que encontra no cotidiano.

 Objetivo Geral
                 Oferecer suporte à ação pedagógica dos professores das séries iniciais do ensino fundamental de modo a elevar a qualidade do ensino de Língua Portuguesa , por meio da formação continuada de professores na modalidade a distância.

              Objetivos Específicos
q  Propor situações para a construção do conhecimento como processo contínuo de formação docente e de reflexão sobre a prática pedagógica;


q  Desenvolver conhecimentos que possibilitem estabelecer novas relações e compreensões sobre o tema da educação em geral e, em especial, da Educação Matemática e da Língua Portuguesa;
q  Produzir materiais para cursos de formação continuada nas modalidades, a distância e semipresenciais;
q  Criar uma rede de professores formadores e tutores, que garantam a continuada da reflexão no município ou região; 

          Público Alvo
Professores das séries/anos/ciclos iniciais do ensino fundamental de Municípios;

Área de Alfabetização e Linguagem
Para a realização dos cursos serão elaborados 8 fascículos :
    1. Capacidades Linguísticas da Alfabetização e Letramento;
    2. A organização do tempo pedagógico e o planejamento do ensino;
    3. Organização e uso da biblioteca escolar e salas de leitura;
                    4-Relatos docentes: uma possibilidade de reflexão sobre a prática Linguística na Alfabetização e no ensino da língua nas séries iniciais;
                    5-Jogos e brincadeiras no ensino da Língua Portuguesa;
                    6-Modos de falar/ Modos de escrever;
                   7-O livro didático em sala de aula: Algumas Reflexões;
                   8-Fascículo Complementar;
  • 4 programas de vídeo;
  • Avaliação do curso:
A avaliação será feita através da participação e construção de um portifólio individual com atividades e relatórios realizados durante o curso. A construção deste é essencial para a conclusão do curso.

O que significa Pró- Letramento: Uso das palavras de forma “adequada” para cada contexto. Ex: Sabe-se que em um vestibular jamais irá escrever como se escreve em um site de relacionamento.
Pró: À favor de, diagnóstico, conhecimento anterior, desenvolvimento do conhecimento;


LEITURA-FRUIÇÃO: O Homem Nu
Fernando Sabino

Ao acordar, disse para a mulher:
— Escuta, minha filha: hoje é dia de pagar a prestação da televisão, vem aí o sujeito com a conta, na certa.  Mas acontece que ontem eu não trouxe dinheiro da cidade, estou a nenhum.
— Explique isso ao homem — ponderou a mulher.
— Não gosto dessas coisas. Dá um ar de vigarice, gosto de cumprir rigorosamente as minhas obrigações. Escuta: quando ele vier a gente fica quieto aqui dentro, não faz barulho, para ele pensar que não tem ninguém.   Deixa ele bater até cansar — amanhã eu pago.
Pouco depois, tendo despido o pijama, dirigiu-se ao banheiro para tomar um banho, mas a mulher já se trancara lá dentro. Enquanto esperava, resolveu fazer um café. Pôs a água a ferver e abriu a porta de serviço para apanhar o pão.  Como estivesse completamente nu, olhou com cautela para um lado e para outro antes de arriscar-se a dar dois passos até o embrulhinho deixado pelo padeiro sobre o mármore do parapeito. Ainda era muito cedo, não poderia aparecer ninguém. Mal seus dedos, porém, tocavam o pão, a porta atrás de si fechou-se com estrondo, impulsionada pelo vento.
Aterrorizado, precipitou-se até a campainha e, depois de tocá-la, ficou à espera, olhando ansiosamente ao redor. Ouviu lá dentro o ruído da água do chuveiro interromper-se de súbito, mas ninguém veio abrir. Na certa a mulher pensava que já era o sujeito da televisão. Bateu com o nó dos dedos:
— Maria! Abre aí, Maria. Sou eu — chamou, em voz baixa.
Quanto mais batia, mais silêncio fazia lá dentro.
Enquanto isso, ouvia lá embaixo a porta do elevador fechar-se, viu o ponteiro subir lentamente os andares...  Desta vez, era o homem da televisão!
Não era. Refugiado no lanço da escada entre os andares, esperou que o elevador passasse, e voltou para a porta de seu apartamento, sempre a segurar nas mãos nervosas o embrulho de pão:
— Maria, por favor! Sou eu!
Desta vez não teve tempo de insistir: ouviu passos na escada, lentos, regulares, vindos lá de baixo... Tomado de pânico, olhou ao redor, fazendo uma pirueta, e assim despido, embrulho na mão, parecia executar um ballet grotesco e mal ensaiado. Os passos na escada se aproximavam, e ele sem onde se esconder. Correu para o elevador, apertou o botão. Foi o tempo de abrir a porta e entrar, e a empregada passava, vagarosa, encetando a subida de mais um lanço de escada. Ele respirou aliviado, enxugando o suor da testa com o embrulho do pão.
Mas eis que a porta interna do elevador se fecha e ele começa a descer.
— Ah, isso é que não!  — fez o homem nu, sobressaltado.
E agora? Alguém lá embaixo abriria a porta do elevador e daria com ele ali, em pêlo, podia mesmo ser algum vizinho conhecido... Percebeu, desorientado, que estava sendo levado cada vez para mais longe de seu apartamento, começava a viver um verdadeiro pesadelo de Kafka, instaurava-se naquele momento o mais autêntico e desvairado Regime do Terror!
— Isso é que não — repetiu, furioso.
Agarrou-se à porta do elevador e abriu-a com força entre os andares, obrigando-o a parar.  Respirou fundo, fechando os olhos, para ter a momentânea ilusão de que sonhava. Depois experimentou apertar o botão do seu andar. Lá embaixo continuavam a chamar o elevador.  Antes de mais nada: "Emergência: parar". Muito bem. E agora? Iria subir ou descer?  Com cautela desligou a parada de emergência, largou a porta, enquanto insistia em fazer o elevador subir. O elevador subiu.
— Maria! Abre esta porta! — gritava, desta vez esmurrando a porta, já sem nenhuma cautela. Ouviu que outra porta se abria atrás de si.
Voltou-se, acuado, apoiando o traseiro no batente e tentando inutilmente cobrir-se com o embrulho de pão. Era a velha do apartamento vizinho:
— Bom dia, minha senhora — disse ele, confuso.  — Imagine que eu...
A velha, estarrecida, atirou os braços para cima, soltou um grito:
— Valha-me Deus! O padeiro está nu!
E correu ao telefone para chamar a radiopatrulha:
— Tem um homem pelado aqui na porta!

Outros vizinhos, ouvindo a gritaria, vieram ver o que se passava:
— É um tarado!
— Olha, que horror!
— Não olha não! Já pra dentro, minha filha!
Maria, a esposa do infeliz, abriu finalmente a porta para ver o que era. Ele entrou como um foguete e vestiu-se precipitadamente, sem nem se lembrar do banho. Poucos minutos depois, restabelecida a calma lá fora, bateram na porta.
— Deve ser a polícia — disse ele, ainda ofegante, indo abrir.
Não era: era o cobrador da televisão.

                                         AS MENINAS ESTUDANDO...

DENISE, MIRIAM, LENINHA, CAMILA, ANGELA E RENATA..

ESCOLHENDO LIVROS PARA AS ATIVIDADES

                                                                        O ACERVO....


                                                               RENATA...
SENSIBILIZAÇÃO: MÚSICA: TOCANDO EM FRENTE DE ALMIR SATER CANTADA POR  ( PAULA FERNANDES)